Reflexões sobre as práticas

segunda-feira, 6 de julho de 2015


O jogo de amarelinha

É uma atividade simples, porém com um alcance surpreendente! 

Problematização

Em meados de março de 2015 percebi que a turminha tinha dificuldade com a identificação das letras iniciais dos nomes (próprio e de colegas), elaboração e respeito às regras previamente estabelecidas no grupo, sentimento de cooperação e motivação aos que tem mais dificuldade.

Assim elaborei a seguinte atividade:

Objetivos

Elaborar coletivamente as regras para o jogo.
Aplicar as regras e reconhecer as próprias dificuldades.
Valorizar a própria tentativa e a dos colegas.
Realizar movimentos básicos como arremessar pedrinhas, saltar e equilibra-se.

Tempo estimado

Para conversar sobre as regras: 30 minutos.
Para ensinar as jogadas: 2 aulas (para que uma média de 30 alunos possam experimentar)
Para praticar: quantas vezes desejar.


Material necessário:

Ambiente amplo, distante de outras salas de aula, pois as crianças se empolgam na torcida. Giz ou tijolos para riscar o chão, que de preferencia deve ser plano.

Desenvolvimento: 

Antes de começar a jogar, fazer uma rodinha de conversa para verificar quem sabe como é que se joga, o porquê são necessárias as regrinhas e como me sinto quando ganho, perco, erro, ou vejo alguém na mesma situação. Elencar com as crianças a conduta ética e respeitosa, mesmo sendo apenas uma brincadeira de criança.

1ª ETAPA 
Como se trata de turminha de alfabetização, montar um cartaz, sendo a professora a escriba,  com as regras ditadas pelas crianças.

2ª ETAPA 

Riscar no chão a amarelinha no formato de caracol.  O jogo do caracol é um grande desafio para o equilíbrio corporal e a concentração no desenvolvimento da tarefa. Esse é um jogo que envolve conhecimento de linguagem escrita, já que no final do trajeto a criança que não pisar na linha e nem pisar os dois pés no chão, precisará registrar sua inicial para reservar sua "casa". Nas próximas rodadas os demais participantes não poderão pisar na "casa" do adversário, necessitando reconhecer de quem é a inicial registrada. Ganha que conseguir maior número de casas.

Produto final  Competição de amarelinha, marcas de adição de quantas iniciais cada criança registrou, etc.

Avaliação 
Volte seu olhar para os aspectos relacionados com a inclusão de todos os jogadores na vivência das atividades e, ainda, com a experimentação de todas as funções existentes dentro dos jogos propostos.

Como esses jogos são atividades de performance individual dentro de uma dinâmica coletiva, faça suas observações quanto ao desempenho e o entendimento de regras dos jogadores individualmente, não sendo necessário que a dinâmica do grupo todo seja interrompida para que alguma orientação individual seja feita. 

(fragmento retirado de:http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/amarelinhas em 06/07/2015 as 10:49am)


Minha reflexão: 

Percebi que a turma exercitou o lado da paciência, da perseverança e do companheirismo.
Ainda temos o hábito de fazermos esta atividade 1 vez por semana, quando finalizamos os conteúdos programados. 
As crianças pedem para brincarem de amarelinha.
Se organizam em times e gritam "não desiste... não desiste" para os colegas que tem mais dificuldades para os movimentos e equilíbrio.
As crianças precisam ser apresentadas para essas brincadeiras, que pelo óbvio já deveriam saber. Espantei-me ao saber que a maioria nunca havia brincado de amarelinha.
E com vocês? Também é assim? Deixe nos comentários suas expectativas, vivências, frustrações e vamos colaborando para desafiar nossas crianças a conhecer o mundo delas! 

Imagens: arquivo pessoal




sites de consulta sobre o tema amarelinha 
http://www.gentequeeduca.org.br/planos-de-aula/amarelinhas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22768

terça-feira, 16 de junho de 2015

Busquei no site da revista Nova Escola informações para compor um projeto sobre a Horta na escola e passei a seguir esses parâmetros.
Realizei algumas alterações no projeto original, adaptando para a realidade da nossa turma de alfabetização.
 
Objetivos
Criar uma horta e cuidar dela.
Observar o desenvolvimento de um ser vivo.
Valorizar o meio ambiente.

Tempo estimado
Depende do que será plantado.


Material necessário Terra, cascas de frutas e legumes, mudas ou sementes, regador, pá de jardim, imagens do que será plantado, palitos de churrasco.

DesenvolvimentoAntes de começar, verifique a melhor época para plantar a espécie escolhida. Além das verduras, raízes (como cenoura) despertam curiosidade nos pequenos: eles ficam ansiosos para retirá-las da terra.

1ª ETAPA
Problematização em sala: Perguntar quem conhece uma horta e  para que serve?
Quem tem plantas medicinais em casa?
Quem tem o hábito de tomar chá quando está passando mal?
Pesquisar com familiares sobre vegetais, frutas e ervas medicinais que são utilizados constantemente no lar, para ampliar as possibilidades de plantio.

Conte que os vegetais são seres vivos. Por isso, precisam de cuidados, como sol e água.

2ª ETAPA
Apresentar no data show imagens de vegetais, frutas, legumes para identificar as diferença entre eles.
Apresentar a diferença entre pomar, horta e jardim com o   vídeo disponível no youtube https://www.youtube.com/watch?v=IABwrnPUiPQ  música pomar - palavra cantada.
Que ingredientes são usados em uma salada? Registre as respostas e pedir para que façam pesquisa on line de receitas (vamos montar um livro de receitas saudáveis e depois publicar no blog da escola);


3ª ETAPA
Aqui a horta começa realmente. Faça uma placa com o nome da criança, a data e uma foto da planta de que ela vai cuidar. Proteja o papel com plástico para não molhá-lo quando a horta for regada. Depois cole as fichas em palitos de churrasco e entregue-as à turma. Num canto ensolarado, proponha às crianças que revolvam a terra com pazinhas. Cada uma deve fazer um pequeno buraco, transplantar sua muda ou semente, apertar a terra em volta e molhá-la. Fotografar para que todos comparem essa etapa com as outras.

4ª ETAPA
A horta precisa de cuidados diários: água (fora dos horários de sol a pino) e observação para detectar pragas. O que acontece se as plantas não receberem água ou luz suficiente? Use duas plantas extras: uma ficará sem ser regada. A outra, coberta por uma caixa. Estimule as crianças a entender por que vão murchar. Fotografar para que todos comparem essa etapa com as outras.

5ª ETAPA
Separe as fotos com o passo-a-passo da horta e peça que as crianças coloquem em ordem, avaliando o crescimento das plantas. Exibição e publicação no blog.

6ª ETAPA
Hora da colheita. Na cozinha, as crianças podem lavar as plantas e realizar as receitas previstas.

Produto final Horta.

Avaliação
Compare observações, dúvidas e comentários ao longo do processo. Observe como cada criança se relacionou com sua planta.

Consultoria
Rosângela Veliago, assessora de Educação Infantil em São Paulo; Marlúcia Dias Mendes, diretora, e Camila de Mattos Afonso, professora, ambas da Creche Municipal Doraci Dália Granito, em Teresópolis, RJ. 


colaboradoras: Irismar Alencar.
Luzia Alves.
Léia Lima. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

A vida da criança na escola!


Nossa turminha apresentou muita dificuldade em articular as emoções. Temos tido muitos entraves em relação à convivência e ao respeito com o próximo.





  Vamos aprender a jogar DAMAS
Objetivos: Com as atividades propostas o aluno poderá desenvolver o raciocínio lógico matemático; proporcionar trabalho colaborativo; vivenciar momentos de reflexão e tomada de decisões; conhecer o Jogo de Damas e o modo de jogar; identificar quantidade de peças do jogo bem como compreender os nomes atribuídos a cada jogada.

-confecção de tabuleiro;
-contagem e identificação da quantidade de peças pra cada jogador,
- elaboração das regrinhas em cartaz para futuras consultas.

  • 1 tabuleiro de xadrez (8×8)
  • 12 peças claras
  • 12 peças escuras

OBJETIVO DO  JOGO
Capturar ou imobilizar todas as peças do adversário.

PREPARAÇÃO
O tabuleiro é posicionado de modo que cada jogador tenha uma casa clara na quina direita. Cada jogador coloca suas peças nas casas pretas das primeiras 3 linhas do tabuleiro. O jogador com peças escuras começa.

COMO JOGAR:
Movimentação
As jogadas são alternadas. Deve-se mover uma peça por jogada, em diagonal e para frente, para uma casa adjacente. Só as casas pretas são usadas e não é permitido recuar peças. Uma casa só pode ser ocupada por uma peça de cada vez.
Captura
A captura é feita quando uma peça pula sobre uma peça adversária que esteja em uma casa adjacente a ela, e pára na casa seguinte a ela. Ela pode na seqüência continuar pulando outras peças a fim de capturá-las. A jogada termina quando ela não tiver mais peças adversárias para pular.
Note que o primeiro movimento de captura deve ser sempre para frente, mas a partir daí é permitido na mesma seqüência capturar também para trás.
As peças capturadas são retiradas do tabuleiro.
A captura é obrigatória, isto é, sempre que uma peça tem condições de fazer uma captura, deve fazê-la.
Promoção
Se uma peça alcança a última linha, ela se torna uma dama. Para marcar a promoção, costuma-se colocar uma segunda peça sobre a peça promovida. Várias peças podem ser promovidas na mesma partida.
Uma dama pode se mover tanto para frente como para trás.
Final de Partida
A partida termina quando um dos jogadores não tiver mais peças ou não puder mover nenhuma de suas peças. O outro jogador é declarado vencedor.
O jogo também termina se um dos jogadores, acreditando não ter mais condições de vitória, abandona a partida.
É ainda possível que os dois jogadores, de comum acordo, decidam parar a partida e considerar o resultado como empate.

quinta-feira, 26 de março de 2015

O desafio de desafiar

Para alfabetizar letrando o profissional deve se entregar de corpo e alma. Saber bem o que faz, ter vontade de fazer, e sim, amar o que se propõem nessa função de professor alfabetizador.
Na formação de profissionais docentes há um estranhamento entre teoria e prática, e diante dessas conclusões de muitos colegas, buscando compartilhar uma prática fundamentada na teoria, venho apresentar um portfólio do que é desenvolvido com os educandos que estão sob minha responsabilidade.
Ser alfabetizadora é um enorme desafio, porém prazeroso, engraçado, e por vezes enlouquecedor!
A ideia é apresentar, sob o ponto de vista profissional, os ganhos e as perdas com as metodologias desenvolvidas!
Debater, articular, propor soluções. Professoras e professores, nós somos fortes, se unidos.
Rita Nunes